Ao dizer-se complementar, em conjugação com ordinário, quer-se significar tão somente que, na maioria dos indivíduos (com destaque, aqui, para os humanos), tais estados de consciência alternam-se, complementando-se ordinária, periódica e regularmente.
O Estado de sono é caracterizado por um padrão de ondas cerebrais típico, essencialmente diferente do padrão do estado de vigília, bem como do verificado nos demais estados de consciência. Dormir, nesta acepção, significa passar do estado de vigília para o estado de sono.
No ser humano, o ciclo do sono é formado por cinco estágios e dura cerca de noventa minutos (podendo chegar a 120 minutos). Ele se repete durante quatro ou cinco vezes durante o sono.
Ao dormir, os sentidos perdem-se na seguinte ordem: visão, paladar, olfato, audição e tato. O tato desperta ao mais leve toque sobre a pele. É o vigia do corpo adormecido.
Ao despertar, os sentidos voltam nesta ordem: tato, audição, visão, paladar e olfato.
Do que se tem registro na literatura especializada, o período mais longo que uma pessoa já conseguiu ficar sem dormir foi de onze dias. (Por curiosidade, Napoleão Bonaparte dormia quatro horas por noite; já Albert Einstein precisava de dez horas de sono).